Muitas vezes, a menção de um exame médico mais aprofundado, como a colposcopia, pode soar como um alarme, trazendo consigo uma enxurrada de perguntas e, talvez, um frio na barriga. É natural sentir essa apreensão. Afinal, a saúde ginecológica é um pilar fundamental do bem-estar feminino, e qualquer sinal de que algo precisa de mais atenção pode nos deixar em alerta.
As indicações para a colposcopia são sempre baseadas no risco individual de cada mulher. Isso significa que levamos em consideração seus resultados de exames citológicos (Papanicolau), testes de HPV (se realizados) e, por vezes, seu histórico pessoal de alterações cervicais.
A colposcopia atua como uma lente de aumento para o seu cuidado, permitindo uma visualização detalhada do colo do útero, vagina e vulva. Ela é fundamental para identificar e investigar áreas que merecem atenção, antes que se tornem problemas maiores.
A indicação mais comum para a colposcopia surge a partir de um resultado alterado no seu exame de Papanicolau, ou citopatológico. Este exame de rotina funciona como um "filtro" inicial, e quando ele aponta para a presença de células anormais (como ASCUS, LSIL, HSIL, ASC-H ou AGC), é essencial investigar. A colposcopia permite que o colposcopista examine essas áreas suspeitas com uma ampliação que o olho nu não alcança, buscando a origem e a extensão das alterações. É um aprofundamento necessário para um diagnóstico preciso.
Mesmo com um Papanicolau que não apresenta alterações, a detecção de tipos de HPV de alto risco por meio do exame de PCR (genotipagem) pode justificar a colposcopia. Alguns genótipos do HPV (especialmente o 16 e o 18) são conhecidos por seu potencial oncogênico, ou seja, de causar câncer. Se o vírus de alto risco está presente, mas ainda não causou alterações visíveis no Papanicolau, a colposcopia permite um rastreamento mais precoce de lesões subclínicas, invisíveis a olho nu, que podem estar se desenvolvendo no colo do útero. É uma medida importante para a sua segurança.
Um alerta que precisa de atenção
O sangramento que ocorre após as relações sexuais, ou qualquer sangramento vaginal persistente fora do período menstrual, é um sintoma que nunca deve ser ignorado. Ele pode ser um dos primeiros sinais de um câncer invasor de colo do útero ou de outras condições que exigem investigação imediata. A colposcopia é essencial para identificar a origem desse sangramento e avaliar a presença de lesões no colo do útero, vagina ou vulva. Investigar prontamente é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz.
A presença de verrugas genitais, também conhecidas como condilomas, é uma manifestação direta da infecção pelo HPV. Embora as verrugas externas sejam visíveis, é fundamental que um especialista avalie se há lesões semelhantes em áreas internas, como a vagina e o colo do útero. A colposcopia nos permite mapear a extensão da infecção, garantindo que todas as áreas afetadas sejam identificadas e, se necessário, tratadas.
Além das indicações mais comuns, a colposcopia pode ser recomendada em outras circunstâncias, como:
Entender as indicações da colposcopia é um passo fundamental para transformar a incerteza em clareza. Este exame é um poderoso aliado na prevenção e detecção precoce de condições que, se ignoradas, poderiam evoluir. Lembre-se, ser proativa com sua saúde ginecológica é um ato de amor-próprio.
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Agende seu exame de colposcopia com a Dra. Flávia Menezes, ginecologista especialista em HPV.
Artigo por Dra. Flávia Menezes (CRM RJ: 62429-2 / RQE: 51496) – Ginecologista com qualificação em patologias do trato genital inferior e colposcopia (2009).
Fontes Consultadas (Bibliografia):
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