HPV E CORONAVÍRUS

HPV e Coronavirus

Diante desta crise do Coronavírus, o que escrever de interessante sobre HPV?

O que escrever para ajudar uma mulher infectada pelo HPV, neste momento de crise?

Escrever sobre a prevenção do Coronavírus, escrever sobre o uso correto de máscaras, escrever sobre o uso de luvas ou escrever sobre a lavagem das mãos, tornaria esse texto extremamente repetitivo.

Então, irei aproveitar esse momento, onde muito conhecimento está sendo passado para a população sobre o Coronavírus, para fazer uma comparação entre esse vírus e o HPV.

Os HPVs também fazem parte de uma grande família. Eles pertencem à família Papillomaviridae.

Os membros dessa família são responsáveis pelo desenvolvimento de tumores benignos e malignos de pele e de mucosas.

À medida que diferentes tipos de HPV foram sendo descobertos, receberam números seqüenciais como, por exemplo: HPV-6, HPV-11, HPV-16 e HPV-18.

Para facilitar mais nossa compreensão, eles foram divididos em dois grupos: HPV de alto risco e HPV de baixo risco.

Os coronavírus são uma grande família de vírus que podem infectar pessoas e muitas espécies diferentes de animais.

Os coronavírus são uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Mas dentre todos os coronavírus existentes, apenas um tipo é capaz de causar a doença COVID-19.

Esse novo tipo de coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Devido ao ano em que foi descoberta, a doença causada por esse novo tipo viral foi chamada de COVID-19.

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HPV de alto risco

Na atualidade, conhecemos mais de 140 subtipos de HPV, sendo que apenas uns 14 tipos foram relacionados ao maior risco de promover o câncer no colo do útero.
Esses foram denominados de HPV DE ALTO RISCO, e caracterizados numericamente como 16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68.

Os subtipos 16 e 18 predominam em todo o mundo e são os responsáveis por aproximadamente 70% dos cânceres do colo do útero.

A maioria das doenças COVID-19 é leve

O quadro clínico completo em relação ao COVID-19 não é totalmente conhecido.

As doenças relatadas variam de muito leves (incluindo algumas totalmente sem sintomas) a graves, incluindo doenças que resultam em morte.

As informações até o momento sugerem que a maioria das doenças do COVID-19 é leve.

Na China, sugerem que as doenças graves ocorrem em 16% dos casos.

Pessoas idosas e pessoas de todas as idades com condições médicas crônicas graves – como doenças cardíacas, pulmonares e diabetes, por exemplo – parecem estar em maior risco de desenvolver uma doença grave de COVID-19.

Um Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade do CDC, que analisou a gravidade da doença entre os casos de COVID-19 nos Estados Unidos, por faixa etária, constatou que 80% das mortes ocorreram entre adultos com 65 anos ou mais, com a maior porcentagem de resultados graves ocorrendo em pessoas com 85 anos e mais velho.

O grande problema da COVID-19 é que como há pouca ou nenhuma imunidade pré-existente contra o novo vírus, ele se espalha por todo o mundo.

HPV de baixo risco não causa câncer

O HPV de baixo risco pode causar pequenas alterações celulares no colo, que desaparecerão espontaneamente.

Na maioria das vezes, o HPV de baixo risco irá causar lesões benignas e autolimitadas, conhecidas como condilomas (verrugas genitais).

Os condilomas, em 90% dos casos, estão relacionados com os HPV tipo 6 e 11.

Menos de 5% das mulheres infectadas pelo HPV de alto risco poderão evoluir para NIC 2 e 3

Os HPV de alto risco estão fortemente relacionados ao desenvolvimento do câncer de colo do útero.

Por outro lado, é comum que causem apenas infecções transitórias ou mesmo múltiplas infecções durante a vida da mulher que irão desaparecer de forma espontânea, sem qualquer medicação.

Estima-se que menos de 5% das mulheres infectadas pelo HPV de alto risco poderão evoluir para lesões de alto grau (NIC 2 e 3) no colo do útero.

Ou seja, uma pequena porcentagem de mulheres infectadas podem desenvolver lesões pré-cancerígenas, as quais são facilmente tratadas.

As lesões de alto grau do colo do útero, vulva e vagina são causadas pelo HPV de alto risco.

Mas apenas uma pequena porcentagem de mulheres infectadas pelo HPV de alto risco desenvolverão uma lesão de alto grau (NIC2 e 3).

A grande maioria das mulheres infectadas pelo HPV de alto risco não desenvolverão lesão de alto grau.

A maioria terá infecção transitória, que irá desaparecer de forma espontânea, sem qualquer medicação.

Você percebeu a semelhança entre o coronavírus e o HPV?

A maioria dos casos são infecções transitórias, leves, ou sem sintomas e que terão cura espontânea, o próprio sistema imune (sistema de defesa da paciente) será capaz de resolver o problema.

A maioria das infecções desaparecerá de forma espontânea, sem qualquer medicação.

A colposcopia é indicada para avaliar a gravidade das lesões causadas pelo HPV.

O grande desafio da colposcopia é diferenciar uma lesão de baixo grau de uma lesão de alto grau. Isso porque, uma lesão de baixo grau tem quase 80% de chance de cura espontânea, sem qualquer medicação.
A indicação de tratamento numa lesão de baixo grau, poderá agredir uma paciente mais do que o próprio vírus.

Por outro lado, o diagnóstico de uma lesão de alto grau permite encaminhar a paciente para um tratamento adequado e cura desta lesão.

Desta forma, se o seu preventivo teve um resultado alterado, não tenha medo de fazer o exame de colposcopia.

Procure um profissional qualificado e realize o seu exame!

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Sou especialista em HPV e não realizo consultas ginecológicas de rotina.

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